LEISHMANIOSE MATA!
terça-feira, 31 de março de 2015
Lâmpadas de LED devem ser adaptadas para evitar insetos
Lâmpadas de LED devem ser adaptadas para evitar insetos: As lâmpadas mais modernas parecem ser verdadeiros ímãs para vários insetos transmissores de doenças.
CCZ inicia segunda etapa de estudos para combate a Leishmaniose
Saúde Autor: Assessoria de Comunicação/ Prefeitura de Três Lagoas
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vinculado a Secretaria Municipal de Saúde, iniciou a segunda etapa da pesquisa a qual avalia efeito das coleiras impregnadas com Deltametrina que age no combate à Leishmaniose canina.
Técnicos do Centro de Controle de Zoonoses desde a semana passada executam a segunda etapa deste projeto no Bairro Guanabara, um dos que recebem o estudo.
O projeto do Ministério da Saúde, em fase experimental, selecionou Três Lagoas entre os 15 municípios do Brasil escolhidos para executar as ações que levam o nome de Pesquisa de Avaliação de Efetividade do Uso de Coleiras com Deltametrina.
TESTES
Durante dois anos, a cada seis meses, são realizados os testes que comprovam o resultado positivo ou negativo da coleira.
“Após apresentação dos resultados, caso seja comprovada a eficácia, o Ministério da Saúde pretende distribuir as coleiras para todos os cães do Brasil, levando em conta os municípios onde a taxa de leishmaniose é alta”, explica a diretora de Vigilância e Saneamento, Neide Hiroko Yuki da Silva.
ETAPAS
A etapa inicial foi em junho de 2014. O procedimento consiste na realização de coleta de sangue para exames laboratoriais, com objetivo de diagnosticar se o cão é ou não portador da Leishmaniose.
No ato da coleta, realizada nas residências dos Bairros estudados, os cães já recebem a coleira e são imunizados com a vacina antirrábica. A análise de efetividade da coleira vale, porém, para os animais que apresentarem resultado negativo da Leishmaniose que vai detectar se a mesma protege o animal da doença junto de outros cuidados que os donos devem ter.
Segundo dados da Vigilância e Saneamento do Município, na primeira etapa foram adquiridas pelo município 850 coleiras, destas, 814 foram distribuídas entre os bairros com maior incidência Guanabara, Vila Popular, Vila Maria, Jardim Planalto, Vila Carioca, Osmar Dutra e parte do Bairro São Carlos, que recebem o estudo. As coleiras que sobraram continuam sendo distribuídas nestes locais com o início da segunda etapa.
Já nesta segunda fase o Ministério da Saúde é quem fornece as coleiras para realização dos estudos bem como permanecerá fornecendo até o final do projeto. O Município recebeu 2 mil coleiras do Ministério da Saúde para continuar com o procedimento, “eles fornecem a quantia necessária já prevendo a troca de coleiras e surgimento de novos cães ”, diz Neide.
PROJETO
O Município executa tal ação com auxílio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma vez que o Ministério da Saúde firmou convênio com um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com esta fundação (Fiocruz), para se chegar à solução prática de combate e controle da Leishmaniose no Brasil.
“Nós encaminhamos relatório à Fiocruz para que o Ministério da Saúde possa acompanhar o processo e fornecer a quantidade de coleiras necessárias para a execução das ações”, ressalta Neide Yuki.
Com mais cinco casos, Prudente chega a 26 registros de leishmaniose
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou, nesta segunda-feira (30), mais cinco casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Presidente Prudente. Desta vez, a doença acometeu três cães do Jardim Cobral, além de animais da Vila Luso e do Jardim Morada do Sol. Neste último bairro, o órgão informou que o caso é importado, ou seja, veio do município de Bastos. Os outros quatro são autóctones, contraídos na própria cidade.
Doença acometeu cães do Jardim Cobral, da Vila Luso e do Jardim Morada do Sol. Neste último bairro, o caso é importado, ou seja, veio do município de Bastos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou, nesta segunda-feira (30), mais cinco casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Presidente Prudente. Desta vez, a doença acometeu três cães do Jardim Cobral, além de animais da Vila Luso e do Jardim Morada do Sol. Neste último bairro, o órgão informou que o caso é importado, ou seja, veio do município de Bastos. Os outros quatro são autóctones, contraídos na própria cidade.
Com os novos casos divulgados nesta segunda-feira (30), Presidente Prudente contabiliza 26 registros positivos de LVC neste ano. Do total, 24 são autóctones e dois importados.
O médico veterinário responsável pelo CCZ, Célio Nereu Soares, disse que, dos cães acometidos com a doença, três morreram em decorrência da patologia, enquanto os outros dois já foram entregues ao órgão para o procedimento da eutanásia.
Soares informou ainda que os três bairros já receberam o trabalho de orientação das equipes do Centro de Controle de Zoonoses, bem como coleta de sangue para realização do exame nos animais.
“Conforme o Ministério da Saúde nos envia os kits, estamos promovendo a testagem nas amostras armazenadas no órgão”, pontuou
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DENÚNCIA
Fernandópolis pode estar escondendo casos de leishmaniose
31/03/2015 - as 08:00:00
FERNANDÓPOLIS - A Prefeitura do Município de Fernandópolis pode estar escondendo casos positivos de leishmaniose. A informação foi dada por um funcionário publico que requereu preservação da fonte.
Fernandópolis estaria infestada com a doença, mas os números ainda não foram divulgados pela municipalidade. A Secretaria de Saúde estaria acobertando a possível epidemia, deixando de informar órgãos do governo.
A reportagem apurou que em um único pet shop de Fernandópolis são realizados tratamento em mais de 50 caninos infectados pela doença. Os exames foram comprovados por uma veterinária de Jales que coletou amostras de sangue de vários animais.
A realização de exames na Prefeitura e feita através da retira de uma pequena quantidade de sangue na orelha dos animais, mas a profissionais realiza o exame por meio de exames na coluna dorsal do canino.
A Prefeitura de Fernandópolis se nega a dar esclarecimentos e informações sobre o número de casos registrados na cidade. O RN solicitou dados por meio de um e-mail enviados à assessoria de comunicação no último dia 25 e via telefone na manhã desta segunda-feira, dia 30. Não houve retorno por meio de e-mail e telefonema.
Para um agente de saúde, Fernandópolis estaria infestada com a doença e os cães estariam sendo tratados com remédios humano para evitar a eutanásia, o que chamaria a atenção da população.
Outros números que podem estar sendo camuflados são os casos positivos de dengue na cidade. A Secretaria não estaria informando o Ministério da Saúde sobre os casos positivos para não entrar na lista de cidade com epidemia da doença.
O que é?
Leishmaniose ou Leishmaníase é uma é uma zoonose (doença dos animais que pode se transmitir ao homem),os animais infectados com maior grau de importância em relação aos humanos são os cães, os roedores e os próprios humanos.Trata-se de enfermidade infecciosa, parasitária, cuja etiologia, no Brasil, é dominada por 4 espécies destes protozoários (seres unicelulares): Leishmania chagasi, Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis.
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Sintomas de Leishmaniose
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Fernandópolis estaria infestada com a doença, mas os números ainda não foram divulgados pela municipalidade. A Secretaria de Saúde estaria acobertando a possível epidemia, deixando de informar órgãos do governo.
A reportagem apurou que em um único pet shop de Fernandópolis são realizados tratamento em mais de 50 caninos infectados pela doença. Os exames foram comprovados por uma veterinária de Jales que coletou amostras de sangue de vários animais.
A realização de exames na Prefeitura e feita através da retira de uma pequena quantidade de sangue na orelha dos animais, mas a profissionais realiza o exame por meio de exames na coluna dorsal do canino.
A Prefeitura de Fernandópolis se nega a dar esclarecimentos e informações sobre o número de casos registrados na cidade. O RN solicitou dados por meio de um e-mail enviados à assessoria de comunicação no último dia 25 e via telefone na manhã desta segunda-feira, dia 30. Não houve retorno por meio de e-mail e telefonema.
Para um agente de saúde, Fernandópolis estaria infestada com a doença e os cães estariam sendo tratados com remédios humano para evitar a eutanásia, o que chamaria a atenção da população.
Outros números que podem estar sendo camuflados são os casos positivos de dengue na cidade. A Secretaria não estaria informando o Ministério da Saúde sobre os casos positivos para não entrar na lista de cidade com epidemia da doença.
O que é?
Leishmaniose ou Leishmaníase é uma é uma zoonose (doença dos animais que pode se transmitir ao homem),os animais infectados com maior grau de importância em relação aos humanos são os cães, os roedores e os próprios humanos.Trata-se de enfermidade infecciosa, parasitária, cuja etiologia, no Brasil, é dominada por 4 espécies destes protozoários (seres unicelulares): Leishmania chagasi, Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis.
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Sintomas de Leishmaniose
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
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