A propagação da Leishmaniose para estar a conseguir os resultados que a política internacional não conseguiu desde que iniciou o combate ao Estado Islâmico: impedir que se dissemine e fortaleça. Populações com o sistema imunitário enfraquecido são o alvo preferencial desta doença que, se não for tratada, pode mesmo levar à morte. Os 'jihadistas' não permitem que a doença seja tratada, tornando-a, assim, mortal. A Leishmaniose progride em ambientes degradados e sem condições higiénicas e parece ter encontrado no Estado Islâmico a vítima ideal.
O aparecimento de úlceras na pele, corrosão do fígado e aumento da temperatura corporal são alguns dos sintomas da doença que, em situações extremas, pode provocar a morte. Assim, acabou de se transformar numa arma contra o avanço dos 'jihadistas', senão a melhor arma de todas no combate ao grupo terrorista que tem vindo a aterrorizar o mundo.
De acordo com a publicação britânica Mirror, a doença já se disseminou entre os 'jihadistas' que estão localizados nos territórios entre o Iraque e a Síria. Ainda segundo a mesma publicação, o ritmo dos avanços dos 'jihadistas' já começou a abrandar devido à propagação da doença. Os ambientes caracterizados pela pobreza, desnutrição ou poluição, degradados e sem condições higiénicas são os preferidos pelos parasitas que provocam esta doença. Características que os campos dos 'jihadistas' situados entre a Síria e o Iraque possuem.
A propagação da doença e a recusa dos militares em receber tratamento médico levaram os Médicos Sem Fronteiras a abandonar os territórios. Os esforços dos profissionais desta instituição revelaram-se infrutíferos, levando a que a saída fosse a única opção disponível.
No entanto, a problemática situação sanitária que os 'jihadistas' vivem neste momento não tem impedido o grupo terrorista de continuar a realizar ataques. Ainda esta quarta-feira, um grupo islamita aparentemente associado ao Estado Islâmico lançou um ataque informático a todos os canais do canal francês 'TV5 Monde'.